A toxina botulínica normalmente é utilizada para a melhorar rugas de expressão, causadas pela contração dos músculos faciais nos locais onde não ocorre a distorção dos movimentos, como na testa e ao redor dos olhos.
Antes de começar a falar sobre “BOTOX”, gostaria de explicar um pouco sobre este termo. Na verdade, o produto utilizado durante o procedimento chama-se “toxina botulínica”. O termo “BOTOX” foi generalizado, pois foi um dos primeiros produtos a ser comercializado. Sempre que se utiliza a palavra “BOTOX”, refere-se ao produto cuja indústria farmacêutica é a Allergan. Hoje em dia já existem vários outros produtos disponíveis no mercado.
A toxina botulínica é a mesma produzida pelas bactérias que causam a doença “botulismo”. Essa toxina, quando injetada em pequenas quantidades em um músculo, produz um bloqueio da chamada “placa motora”, local onde o estímulo nervoso é transmitido ao músculo. Este bloqueio é bem localizado, por isso a toxina deve ser aplicada em vários pontos.
Assim, a toxina promove uma “paralisia muscular localizada”, o que, esteticamente, em áreas específicas, promove a diminuição das rugas.
A toxina botulínica normalmente é utilizada para a melhorar rugas de expressão, causadas pela contração dos músculos faciais nos locais onde não ocorre a distorção dos movimentos, como na testa e ao redor dos olhos.
Ela também pode ser utilizada para outros fins, como no tratamento do blefaroespasmo, em paralisias espásticas, motivos estéticos, além de auxiliar no tratamento de hiper-hidrose (excesso de suor), mas neste caso o resultado melhor é nas axilas. Pessoas que suam muito em várias áreas do corpo devem procurar outros tipos de tratamento.
A PARTIR DE QUE IDADE PODEMOS UTILIZAR A TOXINA BOTULÍNICA? Não há idade mínima para o uso da toxina botulínica, uma vez que ela pode ser usada até em crianças com paralisias (sem finalidades estéticas). Pode-se usar a toxina logo que as rugas de expressão comecem a incomodar, até de uma maneira “preventiva”, evitando que os movimentos musculares repetitivos venham a marcar a pele.
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Dra. Léa Mara Moraes, cirurgiã plástica
CRM-PR 10.492
RQE Nº: 4410 (CIRURGIA PLÁSTICA)
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
IMPORTANTE: se você deseja se submeter à alguma cirurgia plástica, lembre-se que para a sua segurança a recomendação é a de sempre procurar por médicos certificados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
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